Vou-me embora pra livraria, pois lá tenho alegria: uma leitura das crônicas mais vendidas de Luís Fernando Veríssimo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, Fernando Moreno da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93967
Resumo: A proposta inicial deste trabalho é investigar o fenômeno da leitura sob o ponto de vista do leitor, buscando os livros mais lidos. Partindo do pressuposto de que os livros mais vendidos são também os livros mais lidos, já que seria impossível determinar com exatidão o que os leitores mais lêem sem se valer do respaldo do mercado, pretende-se chegar aos livros campeões de venda, os chamados best-sellers. A definição do corpus da dissertação surgiu quando a revista semanal Veja trouxe em sua capa, de 12 de março de 2003, o sucesso de vendagem dos livros de Luís Fernando Veríssimo, destacando-o como o escritor mais lido no país. Despertada a curiosidade, o primeiro passo foi estabelecer exatamente qual foi a obra mais vendida do autor gaúcho. Para tal empreendimento, consultou-se uma coluna contida nessa mesma revista, a lista dos livros mais vendidos no mercado. Chegou-se, então, ao livro líder de vendagem: A mentiras que os homens contam. Contendo 40 crônicas, foram selecionados dessa obra dez textos para a constituição do corpus de análise. Definido o objeto, parte-se para o objetivo central do trabalho. É sabido que uma das leituras mais consumidas no mercado editorial tem sido os textos de humor. Valendo-se da semiótica greimasiana, como as nuanças da enunciação no processo de leitura, além de teorias que tratam do fenômeno do riso, o trabalho irá investigar como e por quais recursos o enunciador desses textos constrói o efeito risível.