Análise morfológica e de resistência à flexão da interface ponta ativa/haste metálica em fresas carbide após o uso de esterilização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Marcelo, Caroline Canhizares [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97285
Resumo: Na prática odontológica os rigores de controle de infecção exigem do cirurgião-dentista procedimentos de esterilização e desinfecção sobre seus instrumentos para prevenir a infecção cruzada, porém, esses procedimentos podem levar à oxidação e, portanto, determinar o aparecimento de corrosão nos instrumentos rotatórios cortantes. Considerando as questões que têm sido levantadas sobre o efeito dos vários métodos de esterilização sobre a eficiência de corte e resistência dos instrumentos dentais, este trabalho teve como objetivo avaliar possíveis alterações morfológicas e também alterações na resistência de união ocorridas entre a ponta ativa/ haste metálica em fresas carbide causadas pelo uso e procedimentos de esterilização. Para tanto foram utilizadas 130 fresas carbide que foram divididas em grupos de acordo com o tratamento aplicado: controle, autoclave, estufa, microondas e glutaraldeído. Depois de completado o teste experimental proposto, todos os grupos foram submetidos ao teste de resistência à flexão. Foi realizada também análise morfológica (qualitativa) das fresas por fotomicrografias capturadas por meio de uma lupa estereoscópica LEICA com o software. Os dados foram devidamente anotados e submetidos à análise estatística com testes de Kruskal-Wallis e Dunn. Os resultados, tanto da avaliação morfológica quanto da resistência à flexão, mostraram que somente o grupo do glutaraldeído se comportou de maneira diferente do grupo controle, havendo diferença estatística significante entre esses dois grupos. E, os demais grupos foram estatisticamente semelhante ao grupo controle. Pode-se concluir que nenhum método físico de esterilização estudado (autoclave, estufa e microondas) influenciou negativamente as características morfológicas e a resistência de união da interface ponta ativa/haste metálica...