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A vida difícil das pessoas: abordagens dos médicos da Atenção Primária à Saúde aos transtornos mentais comuns e uso de intervenções psicossociais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rovare, Victoria Petenati da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/257697
https://orcid.org/0000-0002-9897-9661
Resumo: Os Transtornos Mentais Comuns (TMC), causas frequentes de procura por serviços de Atenção Primária à Saúde (APS), são um conjunto de adoecimentos relacionados ao sofrimento psíquico, envolvendo determinantes sociais, econômicos, culturais, familiares, individuais. Apresentam-se com variada gama de sinais e sintomas mentais e/ou físicos, interferindo na saúde e qualidade de vida. Abordagens a estes transtornos devem ser individualizadas e tratar integralmente dos sujeitos. Objetivo: Analisar o repertório terapêutico de médicos da APS na abordagem ao TMC e produzir guia didático acerca do uso de intervenções psicossociais nesse contexto. Método: Estudo qualitativo analítico exploratório das práticas médicas na abordagem aos TMC na APS. Dados foram coletados em entrevistas semiestruturadas com médicos da APS de município de médio porte. Análise do conteúdo em sua modalidade temática produz o panorama das práticas e reflexão crítica. Com base nos achados, experiência e literatura pesquisada, foi produzido material didático. Resultados: A abordagem dos médicos da APS aos TMC condiz com realidade de medicalização do sofrimento e insuficiência dos serviços em suprir a crescente demanda por cuidado em saúde mental. Pouco tempo disponível, pouca capacitação em saúde mental e relação distante com equipes complementares geram uso excessivo de psicotrópicos, longa espera por encaminhamentos e sensação de baixa resolutividade. Utilizar Intervenções Psicossociais favorece o cuidado integral. Conclusões: Faz-se necessária contínua capacitação dos profissionais através de apoio matricial e incentivo institucional, de modo a ampliar o cuidado aos TMC. Guia visa fomentar o uso de Intervenções Psicossociais relevantes e acessíveis ao contexto da atenção à saúde mental na APS.