Conservação e evolução: da ecologia populacional a políticas públicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Leles, Bruno Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182336
Resumo: A fragmentação dos ambientes naturais pode gerar consequências negativas para a diversidade genética, a evolução e a conservação da biodiversidade. Esses efeitos podem se tornar ameaças à relevância dos ecossistemas para conservação da biodiversidade ao longo prazo e podem impulsionar a ocorrência de fenômenos evolutivos como a adaptação local em populações isoladas. Consequências negativas resultantes da fragmentação podem ser amplificadas por outras pressões negativas comuns em ambientes isolados, incluindo a poluição por metais pesados. A primeira parte desta tese avalia importantes mecanismos evolutivos que promovem a adaptação de plantas a solos contaminados por metais pesados. Informações sobre ecologia populacional, genômica e identificação de genes importantes para adaptação à alta concentração de elementos tóxicos, incluindo Fe, Pb, Cu, Al e Zn, foram usadas para testar mecanismos evolutivos. O estudo revela estratégias ecológicas e genes importantes para o crescimento de Cattleya liliputana em solos contaminados. Melhores ferramentas para a gestão da paisagem e maior integração de áreas protegidas e paisagens produtivas são importantes para reverter a tendência global de fragmentação e uso insustentável dos recursos naturais. A segunda parte da tese fornece ferramentas e análises para promover a conectividade, a integração e o manejo efetivo da paisagem. No segundo capítulo, uma ferramenta de análise espacial de fácil utilização para apoiar projetos com objetivo de implementação de zonas de amortecimento em torno de áreas protegidas foi desenvolvida com objetivo de facilitar o planejamento e gestão de áreas protegidas no Brasil. O terceiro capítulo da tese atualiza os principais progressos para cumprimento da Meta 11 de Aichi no grupo dos países megadiversos, incluindo Brasil, e propõe alternativas para acelerar o avanço para conservação efetiva de áreas protegidas. No quarto capítulo, uma análise da contribuição das Paisagens de Produção Sócio-ecológica (SEPLS, do ingês) para alcançar a Meta 11 de Aichi foi conduzida em colaboração com a Secretaria da Convenção sobre Diversidade Biológica. O estudo revela uma ampla gama de sinergias entre a SEPLS, a Meta 11 e outros acordos ambientais multilaterais.