Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Thaís Fernanda Rodrigues da Luz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/236256
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Resumo: |
Esta pesquisa investiga perspectivas femininas presentes nos romances Um defeito de cor (2016), de Ana Maria Gonçalves e As lendas de Dandara (2016), de Jarid Arraes, entre elas, o poder da autodefinição como o saber capaz de iluminar o caminho para a liberdade. Nessa perspectiva, Dandara e Kehinde consagram-se heroínas com rosto africano (FORD, 1999): representam a integração da mulher marginalizada na sociedade colonial. Desse modo, refletiu-se sobre a atuação das memórias e identidades (HALL, 1996; 2003; CASTELLS, 2018; CANDAU, 2016) na formação dos territórios de pertencimento das protagonistas. Ao passo que as identidades culturais se transformam em identidade de resistência considerando a experiência da/na diáspora negra e tendo em vista como as obras literárias cooperam para um lembrar ativo envolvendo memória, ficção e História. Outrossim, considerou-se, que o corpus pertence aos romances de autoria negra (MIRANDA, 2019; CUTI, 2010; BERND, 1998a), dado ao seu caráter autorreflexivo, político e reivindicatório, visto que suas protagonistas são capazes de mobilizar a escrita de uma história para si (bell hooks, 2019a; 2019b; COLLINS, 2019). Além disso, os romances Um defeito de cor e As lendas de Dandara são considerados um projeto de emancipação das autoras Ana Maria Gonçalves e Jarid Arraes na medida em que oferecem uma história de reparação e ressignificação da escravidão no Brasil. |