Freqüência de isolamento de Campylobacter em gatos com e sem diarréia e sensibilidade a antimicrobianos das estirpes isoladas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Pagan, Luciany Mary [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94589
Resumo: Este estudo visou identificar bioquimicamente quais espécies de Campylobacter que acometiam 100 gatos com e 100 gatos sem diarréia, verificando suas freqüências de isolamento e estabelecendo padrões de concentrações inibitórias mínimas (MIC) frente à 7 antimicrobianos. O agente foi isolado através de semeadura por filtração (TF) e semeadura direta em meio de BUTZLER (MB), ambos incubados por 72 horas em microaerofilia, sendo o TF a 37 °C e o MB a 43 °C. Para o MIC, foi utilizado o método de diluições em meios sólidos. A freqüência de isolamento, foi estabelecida pelos limites de 95% de confiança para a proporção de ocorrência complementada com o teste teste de Goodman para contrastes entre e dentro de populações binominais. Todas as comparações foram realizadas no nível de 5 % de significância. Foram isoladas 7 estirpes de Campylobacter no grupo dos animais com diarréia e 5 estirpes no grupo sem diarréia, verificando que não há diferenças significativas entre as freqüências de isolamento nos dois grupos de animais estudados (p>0,05). Através da classificação por comportamento bioquímico, foram isoladas no grupo dos animais com diarréia 4 estirpes de C. jejuni, 2 de C. upsaliensis, 1 de C. coli e dos gatos sem diarréia, 2 estirpes de C. jejuni, 2 de C. lari, 1 de C. upsaliensis. O resultado do MIC permite recomendar os seguintes fármacos para utilização na terapêutica da Campilobacteriose entérica: eritromicina, enrofloxacina e gentamicina.