Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Albano, Letícia Benites |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/217449
|
Resumo: |
Nos últimos anos, o crescimento da área total florestal plantada despertou a necessidade do uso de métodos analíticos capazes de determinar a origem geográfica da madeira para sua certificação de boas práticas. Neste cenário, análise isotópica apresenta-se como uma importante alternativa metodológica. No entanto, a amostragem e os fatores que possam influenciar na análise isotópica da madeira de árvores de mesmo sítio ainda não foram bem definidos. Nesse contexto, esse trabalho teve como objetivo analisar possíveis diferenças na assinatura isotópica da mateira Eucalyptus grandis ᵪ urophylla, considerando a metodologia de amostragem na direção radial, a classe de diâmetro das árvores, os tecidos de um incremento amostral e também nas diferentes procedências de Eucalyptus grandis cultivados em mesmo sitio. Os resultados dos valores isotópicos de δ2H, δ13C e δ18O mostraram que a amostragem de madeira independe da escolha da direção amostral radial e que há uma semelhança nos valores médios dos tecidos próximos ao cerne e alburno para todas as classes de diâmetro (pequena, média e grande). Contudo, os valores isotópicos mais enriquecidos, se encontram próximos a casca e medula para δ2H e δ13C, e valores mais empobrecidos, para δ18O. Também foi observado que a procedência de Eucalyptus grandis não influenciou nos valores médios para os três isótopos analisados (2H, 13C e 18O). Assim, foi concluído que a direção amostral para retirada de incremento de amostra ao longo do raio da árvore não interferiu nos valores isotópicos médios de δ2H, δ13C e δ18O da madeira. Foi concluído também que as árvores de classe diametral média de um talhão de Eucalyptus grandis ᵪ urophylla melhor representam os valores isotópicos médios de δ2H e δ13C, e também se concluiu que o δ18O não é influenciado pelo diâmetro. Por fim, outro aspecto concluído, foi que os valores isotópicos de δ2H, δ13C e δ18O da madeira não dependem da procedência da espécie quando cultivada em mesmo sítio. |