Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Fim Júnior, Guilherme Aparecido [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/134283
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Resumo: |
Objetivou-se estabelecer a etiologia infecciosa da mastite subclínica ovina em duas diferentes fases de lactação e a frequência desta enfermidade nas diferentes raças. Além disso, buscou-se definir as características diagnósticas da contagem de células somáticas (CCS) para o diagnóstico da mastite subclínica ovina, adotando diferentes classes de contagens de CCS, assim como estabelecer um valor de triagem para a CCS como método diagnóstico. O trabalho experimental foi realizado em um rebanho formado por 407 ovelhas das raças Santa Inês, Texel, Ile de France e Dorper, localizado na Embrapa Pecuária Sudeste em São Carlos, São Paulo. O California Mastitis Testis (CMT) foi realizado para o diagnóstico preliminar da mastite. Após a antissepsia dos tetos, amostras de leite foram colhidas no início de lactação e ao desmame, em duas parições consecutivas para confirmação da etiologia infecciosa da doença por meio de análises microbiológicas e para a determinação da CCS. Para cada uma das raças os valores de CCS foram divididos em quatro classes. O total de 1457 metades mamárias foi investigado, das quais 203 (13,9%) apresentaram mastite subclínica. Estafilococos coagulase-negativos (ECN) foram os agentes etiológicos com maior ocorrência isoladamente e em associação, 58,1% e 60,6%, respectivamente, seguidos por Streptococcus spp. (19,7%). Dentre os ECN, a espécie encontrada com maior frequência foi Staphylococcus xylosus (87,7%). A raça Santa Inês apresentou significativamente maior número de casos de mastite subclínica (p<0,05). Boas e ótimas concordâncias para associação entre CMT e CCS foram obtidos paras todas as raças, exceto Ile de France. Diferentes pontos de corte para CCS foram determinados para as raças estudadas em ambas as fases de lactação. Maiores valores de sensibilidade e especificidade para a CCS foram obtidos para as raças Ile de France e Dorper na lactação, enquanto ao desmame destacaram-se as raças Texel e Dorper. Não houve concordâncias ideais ao comparar as reações de CMT e CCS para a triagem da mastite subclínica. Os resultados do teste variaram de acordo com a raça ovina. A CCS pode ser utilizada para triagem da mastite subclínica em ovelhas de corte de acordo com a prevalência da doença em cada raça, auxiliando técnicos e produtores a melhorar o controle da enfermidade nos rebanhos. |