Intencionalidade e indeterminação interpretativa no design de produto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Eguchi, Haroldo Coltri [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89734
Resumo: Esta dissertação tenta identificar o que pode significar alguns textos escolhidos de Barthes, Derrida e Flusser para a teoria do design. Estes textos/autores a princípio está associados à linguístisca, mas é importante frisar que esta é aqui entendida como uma teoria da comunicação. O contexto pós-estruturalista destes autores aponta como uma obra depende da comunidade de falantes daquela linguagem. Ou seja, depende não só de quem contrói o discurso como também do público-alvo ao qual se destina essa produção. De modo que o significado não existiria na obra em si, mas seria uma reconstrução, talvez até co-criação posterior por parte do público. Mas, afirmar que a obra não apresenta significado em si mesmo não é afirmar que ela não significa ou que não tem valor. É afirmar que este significado e este valor são uma construção comunitária. Neste conetxto, é interessante questionar até que ponto o criador desses objetos coloca-se no lugar do público-alvo. Apesar de instável e múltiplo, o senso comum engendrado no seio dessa rede de inter-relações, a que se dá o nome de comunidade ou campo cultural, seria a base onde as ideias não construídas e reconstruídas, configuradas e reconfiguradas. Portanto o diálogo se faz necessário