Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Takahashi, Carolina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180519
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Resumo: |
Programas de reabilitação cardiovascular (PRC) podem promover controle de fatores de risco cardiovascular e redução da incidência de novas complicações coronarianos, porém a prática de exercício físico pode ser associada com o risco de surgimento de sinais e sintomas durante o seu desenvolvimento. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) vem sendo utilizada para realizar a monitorização e prognóstico de mortalidade, contudo será que índices de VFC podem ser utilizados para predizer sinais e sintomas em indivíduos que frequentam PRC? Se sim, quais os índices que melhor se correlacionam com a possibilidade de sinais e sintomas nesses programas? Será possível, estabelecer um ponto de corte desses índices que possa melhor prever as chances do aparecimento de sinais e sintomas nesses programas? Objetivo: Analisar a correlação entre os índices da VFC mensurados em repouso com a presença de sinais/sintomas em participantes de um PRC e determinar pontos de corte dos índices lineares da VFC, utilizando a curva ROC, para o surgimento de sinais e sintomas. Materiais e métodos: Foram analisados dados de 48 pacientes atendidos em um PRC. Foram realizadas avaliações em repouso da modulação autonômica e posteriormente, estes indivíduos foram acompanhados por um período de três meses durante as sessões do PRC para avaliação de sinais e sintomas. A relação entre o surgimento de sinais e sintomas dos pacientes e os valores das variáveis autonômicas foi analisada pela correlação de Pearson, quando dados normais e quando não, a correlação de Spearman. A definição dos pontos de corte, foi obtida pela curva Receiver Operating Characteristic (ROC), área sob a curva foi considerada significativa quando valores ≥ 0,650 foram obtidos. Todos os resultados foram discutidos no nível de 5% de significância. Resultados: Ocorreram no total 103 sinais/sintomas, sendo os mais recorrentes as alterações de pulso (61,16%) e dor muscular (19,42%). Menores valores em pNN50, HF (ms²) e SD1/SD2 foram observados no grupo que apresentou sinais e sintomas, todos tendo tamanho de efeito alto. Além disso, os índices rMSSD, pNN50, HF (ms²), SD1 e SD1/SD2 apresentaram correlação negativa significativa com o surgimento dos sinais/sintomas. A partir da curva ROC observamos que os índices rMSSD, SDNN, LF (ms²), HF (ms²), LF (un), HF (un), potência total, SD1 e SD2 apresentaram boa sensibilidade para detecção de indivíduos que possam apresentar sinais/sintomas, porém com uma especificidade reduzida. Para os índices pNN50, VLF e relação SD1/SD2 houve uma boa especificidade, porém com uma sensibilidade reduzida. Conclusão: Os índices rMSSD, pNN50, HF (ms²), SD1 e SD1/SD2 apresentam correlação negativa com o surgimento de sinais/sintomas de pacientes em PRC. Foi possível obter pontos de corte dos índices autonômicos e os valores na curva ROC foram moderados, apresentando boa especificidade e reduzida sensibilidade, ou o inverso. |