A voz da criança institucionalizada: representações sociais de família e abrigo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Pereira, Eliane Vecchi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106109
Resumo: Enorme contingente de crianças e adolescentes vive hoje em alguma instituição de abrigo, longe do convívio familiar, deflagrando mais uma vez a grande lacuna existente entre as legislações brasileiras e a realidade. Sendo retiradas de seus familiares, quer pela condição de extrema miséria, quer pelo abuso indiscriminado do poder familiar que vitimiza suas proles com toda sorte de violência, crianças e adolescentes são enviadas para abrigos, como medida de proteção. Do caráter excepcional e provisório o que presenciamos são abrigamentos realizados de forma corriqueira, numa atitude comum e infelizmente, em muitos casos, por longos períodos ou mesmo até que atinjam maioridade perante a lei. As relações sociais dessas crianças com a instituição família e com a comunidade, transformam-se radicalmente. Passam a ser filhos de ninguém, vivendo com mais tantos por alguns dias, meses ou longos anos. No sentido de aprofundar conhecimento acerca do universo do abrigo, o estudo proposto teve como objetivo conhecer as instituições abrigo e família através das representações sociais de crianças e adolescentes institucionalizados, na cidade de Ribeirão Preto - SP, contribuindo para maior entendimento sobre o universo da institucionalização. Tendo como abordagem metodolótica a pesquisa qualitativa, utilizamos com forma de coleta de dados a técnica de entrevista semi-estruturada e desenhos produzidos pelas crianças e adolescentes abrigados, sujeitos desse estudo. Através das categorias empíricas, como: A família para mim; Sentimentos de culpa; O abrigo acolhe a gente; A amizade solitária; Meus irmãos me dão força; O valor do trabalho; Não quero isso para meu filho e...