Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lacerda, Thiago Silva |
Orientador(a): |
Cruz, Fatima Maria Leite |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10349
|
Resumo: |
Este estudo investigou Representações Sociais de abrigo e as suas relações com o acolhimento institucional de jovens usuários das Casas de Acolhida Temporária na cidade de Recife. Os estudos acerca das juventudes pobres em situação de vulnerabilidade social e vínculos familiares fragilizados contribuem para uma melhor compreensão do fenômeno da institucionalização de crianças e jovens, inscrito na sociedade brasileira desde o período colonial, e que, atualmente passa por mudanças substanciais em seus paradigmas de atuação. Pesquisamos as incidências da judicialização do acolhimento institucional nas representações e práticas de jovens acolhidos devido à situação de rua e vulnerabilidade social, utilizando como eixos teóricos a Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 2012), e sua abordagem culturalista (JODELET, 2009), a noção de Espaços de Fronteira (SANTOS, 2002) e o conceito tridimensional de Vulnerabilidade Social (AYRES et al, 2006). A pesquisa foi delineada em três etapas: 1) Observação direta dos jovens nas unidades de acolhimento institucional. 2) Análise de conteúdo de textos jornalísticos da imprensa pernambucana no perído pós-judicialização. 3) Entrevistas qualitativas com os jovens em situação de acolhimento. Identificamos que o contexto da judicialização tem contribuído para a mudança das Representações Sociais de abrigo e de acolhimento, ao reorientar algumas de suas práticas. Tem conduzido também muitos jovens a tensionarem os limites impostos pelas instituições a partir das informações que aqueles obtêm das leis, constituindo práticas sociais e estratégias de enfrentamento às situações de vulnerabilidade a que estão sujeitos. Encontramos representações de acolhimento institucional relacionadas ao abrigo como um andaime psicossocial, enfatizando o caráter de apoio para elaboração de novos modos de vida pelos seus usuários. |