Gêneros orais e ensino: trajetórias da construção do conhecimento pessoal prático na paisagem escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Messias, Rozana Aparecida Lopes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102231
Resumo: O trabalho em questão objetiva compreender de que maneira professores de língua portuguesa constroem seus conceitos de gêneros orais, quais conceitos possuem e como implementam práticas didáticas de produção de textos orais em suas aulas. Ao observar a configuração dos conceitos que permeiam a prática desses docentes, busco salientar as paisagens pelas quais transitam esses profissionais e como essas interferem na construção de seu conhecimento pessoal prático. As preocupações expostas foram originadas pela crescente discussão acerca da importância do ensino de gêneros orais na escola - sobretudo após a publicação dos PCN para o Ensino de Língua Portuguesa (3º e 4º Ciclos) ocorrida em 1998. Outro fator foram as inquietações remanescentes de um trabalho anterior, A oralidade nas aulas de língua portuguesa: análise de um caso (MESSIAS, 2002), cujo foco incidia na observação do tratamento dado à produção de textos orais por um professor de língua portuguesa, de uma escola pública do interior do estado de São Paulo. Sendo assim, retornei à mesma escola e, dessa vez, tive como parceiros outros professores, além de uma coordenadora pedagógica, uma vice-diretora e alguns alunos. Como forma de materializar a pesquisa, promovi reuniões de estudo, com os professores; elaborei um questionário que foi respondido pelos docentes e por alguns alunos; realizei entrevistas. Um dos professores, ainda, filmou algumas atividades de produção de textos orais ocorridas em suas aulas. A forma como a investigação foi conduzida a caracteriza como pesquisa qualitativa, tal como explicitado por Lüdke e André (1986), mais especificamente uma pesquisa ação nos moldes especificados por Thiollent (2002). O estudo desenvolveu-se em tom narrativo, pois, durante o percurso, a ênfase nos textos produzidos pelos professores tornou-se fundamental para a construção dos sentidos...