Estudo sobre alterações vocais em professores da rede estadual de ensino da cidade de Bauru-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Mendes, Liliane Campos Stumm [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102613
Resumo: Verificar a prevalência de alterações vocais em professores e correlacionar com as condições de trabalho. Delineamento: Estudo transversal. Participantes:381 docentes da rede de ensino da cidade de Bauru, SP., entrevistados entre 2009 à 2011, sendo 85% do sexo feminino, com idade mediana de 42 anos, entre 22 a 69 anos. Variáveis: Alterações vocal, laringológica e auditiva, variáveis de condições de trabalho. A qualidade vocal foi classificada por meio da escala GRBASI, a alteração auditiva foi medida por meio da avaliação das emissões otoacústicas transientes e as demais variáveis foram medidas por meio do questionário autoaplicável. Aleatória com alocação por cinco regiões geográfica da cidade de Bauru. A relação entre sexo, idade e condições de trabalho com as alterações foi estudada por modelo de regressão logística múltipla contendo, no modelo, as variáveis que se relacionaram significativamente de forma independente por meio do teste exato de Fisher, Qui-quadrado ou estimativa do Odds-Ratio. A reprodutibilidade inter avaliador (análise de concordância entre os juízes em relação ao estado da voz) foi realizada por teste de Kappa. A relação de professores do sexo feminino foi de 85%, com idade média de 42 anos, e com mais de 16 anos de docência. As condições de trabalho tanto física como emocionais foram consideradas como desfavoráveis, havendo associação estatisticamente significativa entre sexo, faixa etária que leciona, tempo que leciona, carga horária semanal de trabalho e, a acústica inadequada. A alteração vocal foi referida por 60% dos entrevistados, sendo a rouquidão o sintoma mais comum (83,5%), e para 48,9% a alteração vocal está presente há mais de 4 anos. O fator causal apontado foi o uso intensivo da voz para 88,4% e estresse 59,8%. A análise perceptivo-auditiva diagnosticou como...