Preservar e resistir: natureza e cultura em comunidades tradicionais situadas em Ubatuba-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pereira, Marília de Azevedo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/213641
Resumo: Conjecturamos inicialmente que a permanência de comunidades tradicionais no território que habitam pode colaborar para a preservação ambiental, apesar do avanço da lógica capitalista globalizada sobre estes territórios. Para fundamentar esta hipótese, partimos de uma perspectiva crítica as dicotomias fundadas paradoxalmente no pensamento moderno, separando o conhecimento entre o que é considerado "natural" e o que é considerado "cultural". Observamos comunidades tradicionais situadas no município de Ubatuba-SP, cujo desenvolvimento histórico-espacial contribuiu para a formação de comunidades caiçaras, quilombolas e indígenas. Estas comunidades se situam em áreas costeiras de Mata Atlântica preservada, dependendo tanto da floresta quanto do mar para o desenvolvimento de seus modos de vida e produção. Na década de 1960, processos ligados a legalização das terras e a construção de um trecho da rodovia BR-101, modifica a situação fundiária na região, impulsionando a especulação e grilagem de terras devido ao seu alto potencial turístico. Estes processos levam a instalação de Parques de Proteção e Conservação Ambiental que atuam na proteção do território, mas restringem os modos seculares de vida e produção dos moradores tradicionais de Ubatuba-SP.