Osteologia descritiva e desenvolvimento do esqueleto axial e apendicular de Gymnocorymbus ternetzi (Boulenger,1895) (Characiformes: Characidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Martins, Bárbara Araújo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/141890
Resumo: O gênero Gymnocorymbus Eigenmann 1908, pertencente à família Characidae, se distribui ao longo da Amazônia, Orinoco e Paraguai, e pode ser diagnosticado dos outros pertencentes à família por meio de alguns caracteres específicos para este gênero. Uma espécie importante dentro desse grupo é o Gymnocorymbus ternetzi, também conhecida como tetra negro ou black skirt tetra. Esta espécie vem sendo amplamente utilizada em estudos gerais de biologia, genética e fisiologia, porém apenas recentemente foi alvo de um estudo taxonômico abrangente cujos resultados levaram a necessidade de um maior entendimento dos estados dos caracteres envolvidos. Assim, o objetivo do presente projeto foi de descrever o processo de desenvolvimento ontogenético – dos componentes dos esqueletos axial e apendicular de Gymnocorymbus ternetzi, com ênfase nas características informativas do ponto de vista filogenético, assim como a osteologia de exemplares adultos visando complementar a informação existente e o entendimento das prováveis sinapomorfias previamente propostas. Os espécimes de G. ternetzi utilizados neste estudo foram adquiridos comercialmente e mantidos em tanques comunitários de 300 litros com temperatura de 26 a 28°C e pH entre 6,5 e 6,8. Após a entrada no período reprodutivo, machos e fêmeas foram colocados dois a dois (casais) em aquários de 30 litros, com temperatura em torno de 28°C. Situações para estimular a desova foram simuladas e após a desova os adultos foram retirados para evitar uma possível predação dos ovos. Nossos resultados trazem importantes informações sobre o desenvolvimento do esqueleto apendicular e axial que dão suporte às hipóteses filogenéticas prévias, como a próxima relação com os membros da subfamília com Stethaprioninae.