Infestação de Spodoptera frugiperda e Helicoverpa zea (Lepidoptera: Noctuidae) em híbridos comerciais de milho (Zea mays L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Nais, Juliana [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102279
Resumo: O milho é uma das plantas domesticadas pelo homem mais antigas do mundo e sua produção se torna ameaçada diante do ataque de pragas. Dentre elas destacam-se a lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda e a lagarta-da-espiga Helicoverpa zea. A S. frugiperda ataca preferencialmente o cartucho das plantas consumindo grande parte da área foliar antes de as folhas se desenvolverem. A H. zea é referida prejudicando a cultura atacando os estilo-estigmas e alimentando-se dos grãos leitosos. Para promover o manejo dessas pragas com a mínima utilização de agrotóxicos, a tecnologia das plantas geneticamente modificadas tem sido objeto de estudos. Neste trabalho, os objetivos foram avaliar a infestação de lagartas e injúrias de S. frugiperda e determinar o comportamento de oviposição, intensidade de infestação, danos nos estilo-estigmas e espigas provocados por H. zea em condições de campo, em híbridos convencionais e transgênicos. Os híbridos foram semeados na safrinha de 2010 e na safra de 2010/2011, em delineamento de blocos ao acaso, com sete tratamentos (híbridos) e quatro repetições. Diferentes níveis de infestação ocorreram durante os experimentos nos híbridos Bt e não Bt. O híbrido 2B710HX foi o menos infestado com lagartas de S. frugiperda e o menos danificado, o que se conclui que a expressão da toxina Cry1F foi a mais efetiva na proteção da planta, independente da época de semeadura. Os híbridos que expressam a toxina Cry1Ab e Cry1F foram os mais efetivos no controle da H. zea em Jaboticabal, independente da época de semeadura. Em Pindorama, SP, a toxina Cry1F apresentaram bons resultados contra a infestação de lagartas