Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Vogado, Eguimar Simões [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102418
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Resumo: |
Nossa pesquisa sobre o Romance da Pedra do Reino, de Ariano Suassuna, teve como ponto de partida a constatação da ocorrência de dois fenômenos literários que funcionam como zona de transição entre duas instâncias narrativas. O primeiro é a circularidade da narrativa que se dá de maneira imperfeita, isto é, ela não se completa devido à ausência dos acontecimentos que antecedem a condição presente do protagonista e narrador. Mais que isso, no entanto, é a percepção de que a evolução dos fatos dá conta de um processo psicológico que mais afasta do que aproxima o protagonista de sua condição atual. Ao lado de ser imperfeita, portanto, a obra é antes espiralóide que circular, expondo um nítido afastamento entre o narrador que recorda e ele próprio enquanto agente central de sua memória. O segundo recurso utilizado pelo autor é o chamado efeito abissal, capaz de estreitar a distância entre o narrador e uma segunda instância narrativa, que ora denominamos o autor implícito, expressão tomada por empréstimo a Todorov, ora como “a instância poética”, o “duplo do narrador” ou, simplesmente, “o outro”. Nessa zona de transição verificamos que, ao lado da narrativa de aspecto linear, ocorre uma segunda, de caráter poético, que utiliza a alegoria como meio de expressão e que, contrariamente ao que acontece com aquela, apresenta uma forma perfeita. Nossa pesquisa revelou que os três gêneros literários presentes na narrativa, a epopéia, a tragédia e a narrativa poética não são apenas paralelos, mas confluentes. Nessa confluência, torna-se evidente o processo de auto-superação experimentado pelo Poeta que revela, assim, o sentido alquímico e nietzscheano de sua visão poético-sebastianista. |