Potencial protetor de dentifrícios contendo partículas S-PRG contra o desgaste dental erosivo
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/251893 https://lattes.cnpq.br/9672208395240856 https://orcid.org/0000-0002-8797-2720 |
Resumo: | Novas alternativas de tratamento têm surgido para se reduzir a desmineralização dental, como o uso de materiais com propriedade bioativa. As partículas de vidro com superfície pré-reagida (S-PRG) tem o potencial de liberação de íons, alumínio, boro, flúor, sódio, silício e estrôncio, podendo representar uma proposta promissora contra a desmineralização ocasionada na erosão dental. Assim, neste trabalho, propusemo-nos avaliar se dentifrícios experimentais contendo diferentes concentrações de partículas S-PRG oferecem potencial protetor contra a erosão inicial e o desgaste dental erosivo/abrasivo do esmalte dentário. Espécimes em esmalte bovino foram preparados, polidos e alocados aleatoriamente em grupos (n = 10) conforme a concentração de S-PRG no dentifrício: 0% S-PRG; 1% S-PRG; 5% S-PRG; 10% S-PRG 20% S-PRG; 30% S-PRG. A água ultrapura e o dentifrício fluoretado (1450 ppm F-) foram controles negativo e positivo, respectivamente. Foram realizadas ciclagens erosivas/abrasivas, que consistiram na imersão em ácido cítrico a 0,3% (5 min – 4x/dia) seguidos por saliva humana. Os tratamentos com as suspensões de dentifrícios (1:3 com saliva artificial) foram realizados 2x/dia – 2 min. Os espécimes foram submetidos à abrasão em máquina de escovação (15 s – 200 g) durante a imersão nas suspensões de tratamento. As ciclagens foram repetidas por 5 dias. Inicialmente foram realizadas leituras de microdureza Knoop e perfilometria de contato. No primeiro dia do ciclo, a microdureza dos espécimes foi mensurada após o primeiro desafio ácido (E1), após os tratamentos para avaliar o potencial de reendurecimento (T) e após o segundo desafio ácido para avaliar o potencial protetor contra a desmineralização (E2). Após a finalização da ciclagem (5 dias), foi avaliada a perda de superfície do esmalte por meio de perfilometria. Os dados foram submetidos ao teste ANOVA a um fator e teste post hoc de Tukey (α = 0.05). Os dados de microdureza mostraram diferenças significantes para os diferentes grupos testados, tanto em relação potencial de reendurecimento (p<0,001) e de redução de alteração da dureza (p<0,001). Os valores médios de perda superficial do esmalte foram: Água (11,24±1,22a); NaF (6,43±0,83c); 0% (10,96±0,97a); 1% (10,26±1,01a); 5% (8,66±0,46b); 10% (6,62 ±0,64c); 20% (4,65±0,92d); 30% (4,05±0,74d); (letras diferentes significam diferença significante pelo teste de Tukey). Conclui-se que os dentifrícios contendo partículas de S-PRG em maiores concentrações (10% a 30%) tiveram resultados favoráveis no potencial de reendurecimento, na redução de alteração, e diminuição do desgaste dental erosivo, sendo que na concentração de 30%, o efeito foi superior ao observado pelo dentifrício fluoretado. |