Educação sexual e comunicação: o rádio como alternativa pedagógica nas escolas a partir de uma intervenção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Branco, Aline Santana Castelo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148602
Resumo: Esta pesquisa de mestrado teve como objetivo investigar, se existe uma pré-disponibilidade dos adolescentes do ensino fundamental e médio, de uma escola estadual na zona norte de Franca, em São Paulo, em promover, a educação sexual por meio de uma extraprogramação pedagógica realizada dentro do ambiente escolar. Como sugestão nesse processo de intervenção foi proposto à implantação de um programa de rádio feito pelos próprios alunos, com a supervisão desta pesquisadora. Trata-se de uma pesquisa-ação qualitativa com referências teórico-metodológicas fundamentadas por Paulo Freire no que tange à problematização, humanização, visão totalizadora do ser humano e diversidade. Para o levantamento dos dados, primeiramente, foram feitas entrevistas e aplicação de questionário com dez alunos do Grêmio Escolar. Como parte dos resultados, quando questionados se queriam discutir sobre sexualidade na escola, nove alunos responderam que sim e apenas um “achou vergonho”. A pesquisa incluiu ainda apresentação de temas transversais, dinâmicas e observação dos participantes. No entanto, as abordagens sobre sexualidade, causaram um incômodo social entre os docentes, que interromperam a pesquisa nas etapas finais, provocando uma “castração”. Para os professores, todo o processo estava incentivando o ato sexual, já que, parte dos alunos é evangélica, o que reforça a religião como instituição reguladora e o estigma diante do sujeito como detentor de um corpo discursivo.