Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Érika Marin da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244301
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Resumo: |
A presente pesquisa tem por objetivo levantar elementos que contribuem para a análise da particularidade da opressão e exploração feminina no exercício da docência no Ensino Fundamental – anos iniciais. Nosso problema de pesquisa é: na profissão docente, as mulheres são tratadas de modo diferente, ou recebem atribuições diferentes em razão da condição feminina? Trata-se de um estudo de caso realizado em uma escola municipal de Ensino Fundamental – anos iniciais - no município de Santa Gertrudes - SP. Empreendemos um estudo das relações de trabalho, buscando apreender se as professoras recebem e percebem as exigências diferenciadas em razão da condição feminina, e como tais exigências se dão no interior da escola e da sala de aula. Para alcançar esse objetivo nos propusemos a inventariar as motivações das professoras para a escolha pela profissão docente; observar o processo de profissionalização delas; identificando como as situações de exploração e opressão aparecem no cotidiano, buscando apreender as imposições, dentro da escola, que podem ser associadas à condição feminina antes daquela de professora. Nosso referencial teórico é o materialismo histórico e dialético que tem no trabalho a categoria central para a constituição do ser humano, oferecendo-nos a possibilidade de compreensão da concreticidade sobre a divisão sexual do trabalho. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, para a qual utilizamos de quatorze entrevistas semiestruturadas como fonte de informação, além de sessões de observação do ambiente escolar. As análises das entrevistas foram realizadas sob mediação das categorias cuidado, ensino e divisão sexual do trabalho, a fim de conseguirmos relacionar aspectos do trabalho docente feminino com o trabalho no modo de produção capitalista. Identificamos que a exploração e a opressão do trabalho docente feminino se revela na convocação às professoras para expandirem sua função docente para além do ensino, ficando responsáveis por outros tipos de cuidado que não o ensino de conteúdos escolares. |