Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Watanabe, Tiago Hideo Barbosa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103129
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo analisar os livros de história do protestantismo brasileiro produzidos no período de 1928 a 1982. A partir do referencial teórico de Michel de Certeau relativo à “operação historiográfica”, analisamos os livros de história denominacional produzidos por três grupos evangélicos: a Igreja Batista (Convenção Batista Brasileira), Igreja Metodista e Igreja Presbiteriana (Igreja Presbiteriana do Brasil e Igreja Presbiteriana Independente), bem como os primeiros textos acadêmicos sobre o protestantismo escritos por Émile-Guilhaume Léonard. Acreditamos que a escrita e a publicação desses livros apontam para algumas das principais mudanças ocorridas no cenário religioso e historiográfico brasileiro. Os livros serão a representação de momentos em que a memória institucional das igrejas evangélicas passou por redefinições e questionamentos (sendo os livros importante peça legitimadora de posturas e reafirmação de valores institucionais), bem como revelam algumas das mudanças e, principalmente, permanências na historiografia brasileira. No caso dos livros de história eclesiástica denominacional, eles constituíram um tipo próprio de escrita que transita entre a tradição dos Institutos Históricos e Geográficos, agrega argumentos da tradição teológica do grupo; é marcada pelo amadorismo dos seus pesquisadores e do apego deles em relação ao seu objeto de estudo. No específico dos textos de Émile-G. Léonard relativos ao protestantismo brasileiro, eles serão representativos do primeiro historiador dos Annales a ter o Brasil como objeto de estudo; da influência francesa nos primórdios do departamento de História da USP; o momento de experimentação de novas metodologias, objetos e espaços, por parte dos Annales; e seus textos representação dos dilemas que o protestantismo francês atravessava no pós-guerra |