Fatores associados à ocorrência de leishmaniose visceral em cães de área urbana após aplicação de medidas de proteção individual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Martins, Kennya Rozy Real
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152645
Resumo: A leishmaniose visceral (LV), doença que acomete o cão e o homem, é causada por um protozoário intracelular do gênero Leishmania. Esta zoonose ocorre em mais de 88 países, ocasionando aproximadamente 300 mil novos casos anualmente no mundo todo. O Brasil ainda encontra dificuldades para que o controle da LV seja alcançado de forma eficiente de forma a evitar que esta enfermidade amplie sua distribuição. Transmitida por flebótomos, essa zoonose dissemina-se com mais facilidade em locais propícios à manutenção do vetor, sendo o Lutzomiya longipalpis o mais frequente no Brasil. O cão é o principal reservatório urbano da LV, sendo também acometido por esta doença. Além da presença de cães infectados muitos fatores estão relacionados à ocorrência de LV em áreas urbanas, como acúmulo de lixo, saneamento básico precário e presença de matéria orgânica no peridomicílio, que assim contribuem para a manutenção do vetor. Dessa forma, o controle da leishmaniose visceral em cães se faz necessário, seja por meio de medidas individuais ou coletivas, diminuindo assim sua participação no ciclo epidemiológico da LV. A identificação de fatores de risco que possam estar ligados à ocorrência de LV nos cães é fundamental para um controle mais efetivo desta zoonose