Eficácia das terapias convencionais (Pentoxifilina e Nicotinamida/Alopurinol) comparadas a metilprednisolona intravenosa no tratamento da oftalmopatia de Graves

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fernandes, Leonardo Parr dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101625
Resumo: A oftalmopatia de Graves (OG) se constitui em uma das manifestações clínicas mais marcantes da Doença de Graves. Mais freqüente em mulheres, pode atingir qualquer faixa etária e produzir alterações negativas na qualidade de vida dos pacientes acometidos. Trata-se de doença auto-imune cuja fisiopatologia centra-se em atividade inflamatória desencadeada por diversos antígenos presentes nos tecidos extra-ocular, com infiltrado linfocitário importante, adipogênese e produção de glicosaminoglicanos levando ao aspecto típico de inflamação e proptose. Os casos mais leves podem ser tratados com medidas locais, enquanto que casos mais graves, frequentemente, recebem terapia com glicocorticoides, particularmente pulsoterapia com metilprednisolona. O objetivo deste estudo foi comparar o uso de dois esquemas terapêuticos (associação de nicotinamida/alopurinol ou pentoxifilina por via oral) com a terapia padrão (corticóide em pulsoterapia). Foram recrutados pacientes portadores de OG classificados como moderada ou moderadamente grave e em atividade (definidos pelo NO SPECS e CAS) , distribuídos em três grupos de tratamento, a saber : G1- Pentoxifilina , G2- Nicotinamida/Alopurinol e G3- Metiprednisolona em pulsoterapia, distribuídos por conveniência. Para investigar a resposta ao tratamento clínico instituído, foram usados o CAS, a medida da proptose ocular por meio de exoftalmômetro, a dosagem de interleucinas séricas(TNF-α e IL-6), registros fotográficos dos olhos dos pacientes avaliados e a TC de órbitas. Em relação aos dois últimos parâmetros utilizamos um software de análise de imagens (ImageJ®) para avaliação de medidas de parâmetros métricos oculares na fotografia digital que traduziriam proptose (AMP: maior abertura ocular vertical no centro da íris; ABL:altura da abertura ocular tangenciando a íris no lado externo; ABM:altura da abertura ocular no lado interno; HIPOT: distância entre o...