Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
da Mota Silveira Filho, Vladimir |
Orientador(a): |
Maria Paiva de Almeida, Alzira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6430
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Resumo: |
Dentre os agentes etiológicos da mastite contagiosa dos bovinos, o Staphylococcus aureus apresenta maior prevalência no mundo. Neste estudo foi investigada a diversidade genética de 94 isolados de S. aureus obtidos de leite de vacas com mastite subclínica (87), queijo cru tipo coalho (06) e equipamentos de ordenha (01) em 12 rebanhos leiteiros do Estado de Pernambuco (Brasil), através da análise do polimorfismo da região 3 -terminal do gene da coagulase (PCR/RFLP-coa) e da região intergênica 16S-23S dos operons ribossomais (ribotipagem-PCR), associados à análise de macrorrestrição do DNA genômico, digerido por SmaI, através da eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE). A PCR/RFLP-coa revelou dois coagulotipos: Coa1 (~720 pb) que agrupou 62,5% dos isolados, e Coa2 (~950 pb) com 37.2%. O Coa1 foi subtipado em Coa1A (59,6%) e Coa1B (3,2%) após restrição com AluI e HhaI. A ribotipagem-PCR revelou dez ribotipos (R1 R10), dos quais R1 R6 (62,77%) agruparam os coagulotipos Coa1A/Coa1B, e os ribotipos R7 R10 (37,23%) agruparam o coagulotipo Coa2. Na análise do PFGE, considerando 80% de similaridade entre as amostras, foram identificados dez perfis de macrorrestrição (A J). Os índices discriminatórios desses métodos foram de 0.510, 0.741 e 0.836, respectivamente. Vinte e cinco perfis genotípicos (GI GXXV) foram obtidos com a associação desses resultados (índice discriminatório = 0.910). O genótipo predominante foi o GIII, encontrado em três rebanhos (20,21% das amostras). O PFGE foi mais discriminatório que os métodos baseados em PCR. Entretanto, a ribotipagem-PCR é mais rápida, barata e altamente reprodutível e poderá ser útil em investigações epidemiológicas. A presença de S. aureus em amostras de leite mastítico, queijo cru e em equipamentos de ordenha com o mesmo perfil genotípico evidencia o risco da transmissão deste patógeno aos consumidores e a vacas não-infectadas. A identificação de clones prevalentes dentro de um rebanho ou região pode ser usada como base para o desenvolvimento de medidas profiláticas específicas no controle das mastites estafilocócicas |