Taxonomia e biogeografia de aranhas cavernícolas da infraordem Mygalomorphae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rossi, Giullia de Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182038
Resumo: As cavernas são espaços naturais em rochas que permitem o acesso humano ao meio subterrâneo. Elas são tradicionalmente divididas em três zonas; entrada, penumbra e afótica, está é caracterizada pela ausência completa de luz. Os animais subterrâneos podem ser classificados em: troglóbios, troglófilos e trogloxenos. Existem mais de 48.000 espécies de aranhas, sendo animais frequentes em cavernas de todo mundo. Na Ordem Araneae, a infraorfem Mygalomorphae possui um conhecimento incipiente sobre sua presença em cavernas e, diante disso, os objetivos desse trabalho são: elaborar uma lista de espécies por famílias de aranhas Mygalomorphae encontradas em cavernas; mapear a distribuição geográfica; desenvolver chaves de identificações até nível de gênero de aranhas Mygalomorphae encontrados em cavernas; verificar se fatores, como o tipo de bioma, litologia, altitude, precipitação e temperatura podem explicar a composição de espécies de aranhas Mygalomorphae, distribuídas em diferentes comunidades espalhadas pelo Brasil. Foi examinado o material de 264 cavidades subterrâneas, em 58 municípios de dez estados mais Distrito Federal, totalizando 29 machos adultos, 162 fêmeas adultas e 177 jovens. Foram 68 espécies pertencentes a nove famílias. Todas as famílias identificadas no presente trabalho já possuem registros em cavidades. As aranhas Mygalomorphae possuem todo o potencial para serem troglófilas. Elas são animais noturnos, generalistas e predadores, que utilizam quimio e mecanorreceptores na procura de parceiros e alimento. Assim, se não houver escassez alimentar, esses animais conseguem completar o seu ciclo de vida nesses locais.