Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Leila Rute Oliveira Gurgel do [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97701
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Resumo: |
Os acidentes infantis constituem um problema de saúde pública, causam mortes, deixam seqüelas físicas e psicológicas. A cada ano, 160 mil crianças e adolescentes brasileiros morrem ou se tornam incapazes, vítimas de acidentes. O estudo dos acidentes infantis mostra-se complexo na medida em que deve contemplar fatores sociais e contextuais além das motivações psicológicas, individuais, muitas vezes inconscientes do acidentado. O suporte teórico deste estudo teve como base contribuições da teoria psicanalítica e da teoria crítica. A presente pesquisa teve como objetivo entender os acidentes infantis domésticos, em crianças atendidas, no ano de 2000, pelo Pronto-Socorro do Hospital Escola de Maringá-PR. Os participantes foram oito crianças acidentadas na faixa etária de zero a dez anos, com histórico de reincidência, selecionados após um levantamento em 10.944 prontuários. Foram também realizadas entrevistas com pais ou responsáveis pela criança acidentada e com quatro médicos pediatras e uma enfermeira vinculada ao Programa Governamental Saúde da Família. As entrevistas com os profissionais tiveram o objetivo de compreender a visão que estes têm sobre os acidentes infantis. A análise dos dados foi realizada a partir de quatro grandes determinantes, a saber: o acidente como acontecimento casual, o acidente como conseqüência do descuido ou negligência do adulto cuidador, o acidente como manifestação da violência física contra a criança e o acidente como um traço depressivo da criança. Os resultados permitiram associar os acidentes a fatores sociais, biológicos, de gênero e psicológicos. Em muitos momentos os acidentes têm servido para ocultar a depressão... |