Dilemas do pós-modernismo na cultura de massa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Lima, Lilian Victorino Félix de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88759
Resumo: Investigamos três obras cinematográficas da ficção científica produzidas nos Estados Unidos da América: Homem Bicentenário (EUA, 1999), Inteligência Artificial (EUA, 2001) e Eu, Robô (EUA, 2004), todas obras da indústria cultural cujas narrativas num contexto denominado pós-modernista tematizam a relação entre humano e pós-humano. O cinema é o núcleo central do nosso objeto; observaremos os aspectos ideológicos impressos nas diegeses e nos elementos que as compõem (imagens, planos, seqüências, diálogos, montagem), isto é, a sua construção estética e a moral dela resultante. Também observaremos os usos das novas tecnologias e como seu discurso é trabalhado nestas narrativas, com o intuito de apreender as diferenças entre os discursos científicos e aqueles transmitidos ao público espectador da cultura de massa. Tomamos esses filmes devido a sua notoriedade comercial e apelo popular o que lhes conferem maior amplitude na questão dos mecanismos de manipulação, diversão e degradação, reconhecidamente atuantes na cultura de massa e na mídia. Metodologicamente, discutimos os fundamentos sociais do discurso científico nos filmes, captar suas alegorias, a relação do homem com a tecnologia e as saídas para os conflitos no plano diegético e com isso, apontar o que se apresenta como reificação e utopia nessas obras de cultura.