Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Sanches, Osimar de Carvalho [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/95897
|
Resumo: |
A insuficiência renal crônica é a principal afecção renal dos cães e a anemia é a principal seqüela desta infecção. Os rins são os principais responsáveis pela produção do hormônio estimulador e regulador da eritropoiese - eritropoetina. O presente estudo teve por objetivos investigar e descrever as alterações histopatológicas dos rins e da linhagem eritróide na medula óssea de cães portadores de insuficiência renal crônica (IRC), identificando e quantificando as células precursoras das hemácias na medula óssea. Foram utilizados 15 animais controle e 15 animais portadores de insuficiência renal crônica. As amostras foram analisadas em microscopia ótica, tendo como auxílio à coloração de Giemsa, que foi utilizada para diferenciar os precursores eritróides. Os animais do grupo controle apesar de apresentarem alterações morfológicas nos rins, estas não foram suficientes para promover alterações nos parâmetros hematológicos, bem como na bioquímica sérica. Já nos animais do grupo com IRC as alterações morfológicas se caracterizaram por glomerulonefrite crônica, seguida da glomerulonefrite proliferativa mesangial, glomerulonefrite membranoproliferativa e da glomerulonefrite membranosa com 46,66%, 26,66%, 13,33% e 13,33% dos animais respectivamente. Vale ressaltar ainda que 73,33% dos animais exibiam nefrite intersticial crônica e 20% apresentavam nefrite intersticial focal. Dos quinze animais do grupo com IRC, 80% exibiam quadro de anemia, sendo 46,66% do tipo normocítica normocrômica, 20% macrocítica hipocrômica, 6,66% com anemia microcítica normocrômica e 6,66% do tipo macrocítica hipocrômica. As alterações morfológicas túbulo-intersticiais apresentaram maior correlação com as concentrações de uréia e creatinina e com a contagem dos precursores eritróides. |