Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Watzel, Mariana Petruccelli Pires |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215698
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Resumo: |
O aumento de idosos no mundo revela a necessidade da preparação de espaços para receber e satisfazer as demandas desse grupo que vem crescendo significativamente. A mudança do perfil dos seus usuários, diante de novas exigências e de um cenário alterado por evoluções tecnológicas que propiciam o aumento da longevidade, fazem com que os produtos desenvolvidos, e disponibilizados, partam de um novo paradigma, uma vez que se destinam a pessoas que possuem objetivos, desejos e tarefas diferentes daqueles de apenas algumas décadas atrás. O design de novos produtos ou adequação dos existentes, deve colocar o usuário no centro deste processo, dessa forma a experiências do usuário (UX) se torna um elemento chave para identificação dos requisitos que irão direcionar o projeto. A experiência do usuário possibilita estabelecer diretrizes para a adequação das questões ergonômicas envolvidas no design de poltronas asilares, com relação aos seus aspectos funcionais, cognitivos, emocionais e ambientais. Para isso, um protocolo de tarefas foi desenvolvido a partir de um mesmo modelo de poltrona disponível no mercado, levando em consideração três condições diferentes de uso: a) quando nova; b) adaptada para as condições mínimas de uso; c) adaptada às melhores condições possíveis de uso. A personalização da poltrona também foi disponibilizada ao usuário, por meio de itens avulsos, para identificar outras possibilidades. A pesquisa investigou a interação do idoso institucionalizado, dentro do seu contexto de uso, com a poltrona, em cada uma das condições propostas, e assim, propôs diretrizes ergonômicas para o projeto de poltronas asilares. Participaram 11 indivíduos de ambos os gêneros institucionalizados a mais de 12 meses, entre 65 e 90 anos, considerando a capacidade cognitiva e funcional de acordo com a pontuação mínima exigida pelos exames: Miniexame do Estado Mental (MEEM) e o exame proposto por Sidney Katz (Escala de Katz) com avaliação da autonomia baseada nas Atividades da Vida Diária (AVDs). Participaram também 9 colaboradores da Instituição, dos quais 3 têm mais de 60 anos, totalizando 20 participantes. Esses participantes foram submetidos a técnicas de pesquisa indutiva, quantitativa, qualitativa, exploratória, transversal com aplicação de entrevistas semiestruturadas. As hipóteses desta pesquisa são: é possível desenvolver um protocolo para definir as tarefas a serem realizadas na poltrona o que permite avaliar seu uso; a experiência do usuário possibilita entender as diferentes condições de uso de uma poltrona popular, conhecida como “poltrona do papai” disponibilizada no mercado; é possível perceber que existe uma série de oportunidades de melhorias possíveis para poltronas, que teriam impacto direto na experiência dos usuários em âmbito cognitivo, funcional, emocional e ambiental; a experiência do usuário permite estabelecer diretrizes para o aprimoramento do design ergonômico de poltronas asilares. Como resultado final foram apresentadas as diretrizes que levarão a se desenvolver o design ergonômico dessas poltronas de acordo com as necessidades de seus usuários. |