Lesão por pressão na população pediátrica: estudo de coorte com aplicação da escala de Braden Q

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vocci, Marcelli Cristine [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150293
Resumo: Introdução: A Lesão por Pressão é um evento adverso que quando acomete pacientes pediátricos possui aspectos peculiares. Nesse sentido, a hipótese desse estudo, é que não somente em terapia intensiva existe risco e o desenvolvimento desse agravo, e que a partir da aplicação da Escala de Braden Q, será possível priorizar iniciativas e intervenções de enfermagem adequadas para a sua prevenção. Objetivo: Verificar o risco de desenvolvimento de lesão por pressão em pacientes pediátricos por meio da aplicação da Escala de Braden Q, verificar a incidência da lesão, conhecer o perfil sociodemográfico, clínico, terapêutico e preventivo dos pacientes que desenvolveram esse agravo, e elaborar um protocolo preventivo para lesão por pressão. Método: Estudo de coorte prospectivo, no qual foram avaliados 85 pacientes, sendo 40 pertencentes à Enfermaria de Pediatria e 45 a Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, no período de março 2015 a março de 2016, em um hospital público de ensino. Foram utilizados dois instrumentos para a coleta de dados, denominados de ficha individual de identificação e Escala de Braden Q, ambos foram preenchidos exclusivamente pela pesquisadora na primeira avaliação realizada nas primeiras 24 horas de internação, e nas reavaliações a cada 48 horas. Resultados: Foram realizadas 220 avaliações, 42 (93,3%) dos pacientes da unidade de terapia intensiva apresentaram alto risco (Escala de Braden Q <22) e 35 (87,5%) da enfermaria. Houve aumento gradativo da média do escore da avaliação 1 dos dois grupos, para avaliação 2 e 3, estatisticamente significante (P<0,0001). A subescala “atividade” foi a que mais cooperou ao determinar o alto risco. Ocorreram 24 lesões por pressão, com incidência de 15,5% na unidade intensiva e 12,4% na enfermaria. Conclusão: Estudos como este sobre incidência são necessários para conhecer o perfil clínico dos pacientes institucionalizados em unidades Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Enfermaria Pediátrica com risco para desenvolvimento de LP, assim como reafirmar a importância da utilização de instrumentos preditores, possibilitando que medidas preventivas sejam estabelecidas de acordo com o risco de cada paciente, otimizando recursos humanos e materiais.