Limite entre técnica e expressividade na pedagogia da flauta doce e seu repertório contemporâneo

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Zaine, Alfredo Faria [UNESP]
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Flauta doce; Música - Execução; Música - Instrução e estudo
• Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/250853

Esta tese tem como objetivo discutir a técnica e a expressividade na pedagogia da performance da flauta doce, sob o recorte de contemporâneas compostas após 1960. O objetivo principal é identificar o limite entre a técnica e a expressividade no repertório gráfico para flauta doce e, assim, demonstrar que é possível ensinar e realizar uma performance musical expressiva do repertório contemporâneo para flauta doce, fazendo uso das ferramentas adequadas. Para tanto serão discutidos os conceitos que dão suporte a esta tese dos autores Ray (2019), Meissner (2018, 2021), Juslin (2003; 2004) e Castelo (2018), sobre expressividade e a pedagogia que suporta o ensino da performance musical, bem como na aplicação conceitual das técnicas estendidas para flauta doce como fator de musicalidade e expressividade. As obras Figurationen III e Rezitative (VETTER, 1966), Rara (BUSSOTTI, 1966) e Paintings (ANDRIESSEN, 1967) serão objeto do estudo e aplicação dos conceitos dos autores supracitados. De forma preliminar, nota-se que os estudos sobre performance musical e a cisão entre a pedagogia e estudos de expressividade apresentam um cenário bastante promissor quando pensamos na maneira como se ensina ou se prepara uma obra contemporânea para flauta doce. Embora comumente descrito como “difícil”, este tipo de repertório pode ser suporte tanto para o desenvolvimento técnico como para o desenvolvimento da musicalidade, obtendo-se assim uma performance musical expressiva. O texto está estruturado em três capítulos, a saber: [1] Revisão de literatura e referencial teórico; [2] Possibilidades técnicas, expressivo-musicais e interpretativas no repertório pós-1960 para flauta doce; [3] Limite entre técnica e expressividade na construção da performance da música contemporânea para flauta doce.