Qualidade de vida em mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias da terapia hormonal em unidade básica de saúde de Franca-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Martins, Marcelo Antonio Domingos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99260
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias de terapia hormonal (TH) em Unidade Básica de Saúde (UBS) de Franca-SP. Foi conduzido estudo clínico transversal, com amostra de conveniência composta por 250 mulheres na pós-menopausa, idade entre 45 a 70 anos, atendidas em UBS de setembro de 2007 a agosto de 2008. As participantes foram divididas em dois grupos: usuárias de terapia hormonal (n=70) e não usuárias (controle, n=180). Foram excluídas aquelas com: doenças psiquiátricas, tireopatias não-controladas, doenças malignas, uso de antidepressivos, obesidade grau III, drogaditas e etilistas. Consideraram-se como usuárias de TH aquelas que faziam uso contínuo dessa terapia há pelo menos seis meses. Foram avaliadas as características sócio-demográficas e clínicas. Aplicou-se o Índice Menopausal de Blatt-Kupperman (IMBK) para avaliar a intensidade dos sintomas climatéricos e o Questionário de Saúde da Mulher (QSM) para a avaliação da qualidade de vida. A análise estatística foi realizada pelo teste do Qui-Quadrado ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney ou de Kruskal-Wallis. Os resultados não mostraram diferenças significativas na comparação entre os grupos quanto à idade, menarca, menopausa, paridade e índice massa corpórea. Observou-se que 67,2% eram casadas (168/250), 83,2% com ensino fundamental (208/250) e 53,2% se ocupavam com os trabalhos domésticos (133/250), não diferindo entre os grupos. As usuárias de TH relataram menor freqüência de sintomas climatéricos (IMBK) de intensidade moderada e acentuada, comparadas a não usuárias (p<0,001). Na avaliação do QSM, verificou-se entre as usuárias de TH, menor escore médio quanto ao déficit cognitivo (p<0,001), sintomas...