Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Guiraldelli, Lisângela Aparecida [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/100095
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Resumo: |
Partindo da hipótese de que a relativização do conteúdo semântico não afeta a assertividade do sujeito enunciador do discurso da autoajuda, o objetivo deste trabalho é investigar quais são os contextos que autorizam a leitura da relativização como resultante de modificaç ões que se alojam em diferentes camad as de estruturação do enunciado. O u seja, a presente pesquisa pretende identificar, no plano da gramática, quais são os processos que contribuem, nos diferentes níveis de organização da língua, para os efeitos discursivos que, de alguma forma, relativizam o valor semântico de um enunciado assertivo. Para tanto, esse estudo se desenvolve dentro de uma perspectiva funcional da linguagem e tem como modelo teórico de análise a Gramática Discursivo -Funcional (GDF). Em última instância, é a inter -relação entre a semântica e a pragmática das estratégias discursivas que nos interessa investigar. O córpus desta pesquisa está composto por duas obras escritas originalmente em língua portuguesa e popularmente consideradas como literatura de autoajuda - Abaixo a mulher capacho (ABRÃO, 2009) e O sucesso não ocorre por acaso: é simples mas não é fácil (RIBEIRO, 1992). A literatura mostra que os livros de autoajuda, de maneira geral, pregam que o segredo para que qualquer indivíduo consiga melhorar de vida, alcançar o sucesso ou obter êxito financeiro está na crença incondicional na realização dos sonho s, dos projetos de vida, dos desejos etc. A partir dessa afirmação, o esperado é que esses discursos se pautem pelas indicações de certeza, eliminando os espaços para dúvidas e indagações que poderiam, de alguma forma, ‘abalar’ o lugar de saber do enunciad or. No entanto, observa-se que o enunciador faz uso de uma série de estratégias que, ao relativizarem a força de um ato de fala, ao modalizarem... |