Fatores de risco associados às perdas quantitativas e econômicas ocorridas no manejo pré-abate de suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Diesel, Taciana Aparecida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/135876
Resumo: Esse trabalho avaliou a incidência de suínos NAI (non-ambulatory injured), NANI (non-ambulatory non-injured) e mortos no transporte e de condenações de carcaças suínas por fraturas, fraturas sacrais e hematomas; quantificou o impacto econômico causado por esses problemas e identificou os fatores responsáveis pela ocorrência deles em condições comerciais brasileiras. Foram avaliados 37.962 suínos oriundos de 60 granjas, transportados em 307 viagens, e destinados ao abate em três diferentes frigoríficos. Ao todo foram selecionadas 96 variáveis explicativas relacionadas ao ambiente, às instalações, ao manejo dos animais na granja, no embarque, no transporte, no desembarque e no período de descanso no frigorífico e à tipificação de carcaça. Os dados foram analisados por meio de modelos de regressão logística, utilizando-se o método stepwise para seleção dos fatores de risco e considerando o número de animais com problema em relação ao número de animais que foram embarcados em cada viagem. As perdas totais durante o transporte foram de 0,71% o que resultou na perda estimada de US$ 0,29 por animal abatido. A incidência de suínos NAI foi de 0,21%, e NANI de 0,37%. Das carcaças avaliadas, 0,83% foram totalmente condenadas e 3,71% foram parcialmente condenadas, sendo que as fraturas, fraturas sacrais e hematomas representaram, respectivamente, 0,47, 1,83 e 0,14%. Essas condenações representaram a perda média de 140 g de carcaça e US$ 0,25 por animal abatido. A inclinação, a largura e a localização do embarcadouro, a largura do corredor, o número de suínos, a densidade nas baias, a entalpia e o manejo no embarque, a temperatura, o tempo, a distância e a densidade no transporte, a espessura muscular e o peso médio de carcaça foram identificados como fatores de risco para as perdas no transporte ou para as condenações de carcaças. Portanto, alguns desses fatores estão sob o controle dos produtores e das agroindústrias e podem ser resolvidos com a aplicação de esforços conjuntos.