Avaliação comparativa de articaína 4 versus mepivacaína 2 para cirurgia de terceiros molares: ensaio clínico controlado, randomizado, duplo-cego, de boca dividida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Almeida, Paula Carolina de [Unesp]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/190820
Resumo: A eficácia do controle da dor em exodontias de terceiros molares está associada ao tipo e concentração do anestésico local. No entanto a taxa de sucesso pode variar de acordo com o anestésico usado, influenciando no controle da dor, nos índices de complicações, entre elas a parestesia, e alterações sistêmicas do paciente. Este estudo clínico controlado em boca dividida, comparou o uso dos anestésicos locais cloridrato de articaína 4% e do cloridrato de mepivacaína 2%, ambos com epinefrina 1:100.000, para a anestesia local em exodontias de terceiros molares inferiores. Vinte pacientes, de ambos os gêneros, com idade média de 21 anos, com terceiros molares inferiores bilaterais em posições semelhantes de acordo com as classificações de Winter e Pell & Gregory, foram submetidos às cirurgias para exodontias, em consultas separadas, com cada um dos lados (direito e esquerdo) randomizados e alocados em dois grupos diferentes, denominados: Grupo 1ART (articaína 4%) e Grupo 2MEP (mepivacaína 2%). Os parâmetros de comparação foram: índice de dor, medida por meio de Escala Visual Analógica (EVA) no trans e pós-operatório imediato; também análise da eficácia anestésica, parâmetros hemodinâmicos, complicações durante e após a cirurgia, dentre os quais se enquadram a ocorrência de parestesia pós-operatória, e a satisfação do paciente e do operador. Não foram encontradas diferenças significativas nos índices de dor na comparação entre os dois anestésicos. O controle da dor foi mais efetivo até 2 horas do pós-operatório imediato e um menor volume de mepivacaína foi necessário para execução do procedimento (p=0,014). A ocorrência de parestesia foi observada com os dois tipos de anestésicos. O uso da articaína e da mepivacaína foi satisfatório para o paciente, e cirurgião, tendo este, o maior grau de satisfação para os momentos de divulsão e sutura (p<0,05), com a articaína.