Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Festozo, Marina Battistetti [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/90861
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Resumo: |
As relações estabelecidas entre os seres humanos e entre eles e a natureza são fruto de um contexto histórico e social em que estão inseridos. Em nossa sociedade, regida pela lógica capitalista (com base no paradigma mecanicista) que dita as regras de convivência, possibilitando que o que é bom para o desenvolvimento do sistema prevaleça sobre o que é bom para a humanidade. Neste contexto, tanto a natureza quanto o homem são encarados como mercadoria e a competição e o individualismo são naturalmente aceitos. As características deste modelo de desenvolvimento são diversas às características presentes em comunidades e muitas vezes, opostas. A diversidade, a tradição e o trabalho comum, marcas comunitárias, são avessas ao capital e à manutenção do poder da classe hegemônica e, portanto, desvalorizadas e condenadas por estas. A negação destes princípios e a supervalorização de outros tem papel fundamental na adaptação da população à ordem estabelecida. Este estudo, a partir desse pressuposto, foi delineado para realizar-se em uma comunidade caiçara e buscou investigar o envolvimento da população nas atividades sociais desenvolvidas na Prainha Branca: como se dá o exercício da cidadania comunitária, os fatores que limitam estes processos, e o quão responsáveis os moradores se sentem pela configuração de sua própria realidade. Foi possível perceber que a comunidade, além de imersa em conflitos, encontra-se fragmentada, desorganizada, com a união e identidade coletiva frágeis, fazendo com que muitos de seus membros não mais participem da vida em comunidade. No movimento de desvalorização da identidade coletiva comunitária por parte da sociedade, moradores cedem à pressão o sistema, abrem mão de seus valores e costumes tradicionais para adaptarem-se à nova vida de incessante acumulação de bens materiais. A divisão interna observada... |