Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Camilo, Ana Carolina Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181263
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo o estudo da obra A Mulher que venceu o Don Juan (2013), da escritora portuguesa Teresa Martins Marques, com foco nas personagens femininas. Nesse romance, há uma galeria de personagens masculinas e femininas que se unem em torno de um objetivo comum, ou seja, vencer a si mesmas, seus medos, traumas e obsessões. Os obstáculos externos são motivos que levam essas personagens a vencerem os impedimentos internos, sobretudo, as mulheres, inseridas em uma sociedade onde o patriarcado deixa suas feridas expostas. A obra confere destaque a um tipo de Don Juan psicopata, tanto na versão masculina como na feminina, desconstruindo estereótipos que tendem apenas a vitimizar a mulher. São acionados muitos componentes, tanto sociais e culturais como psíquicos, que problematizam as relações de gênero nas sociedades pós-modernas. O título da obra, ainda que remeta a uma possível heroína, esconde um coletivo, uma rede de pessoas mobilizadas ao enfrentamento de perigosas e abusivas relações que desmascaram uma sociedade doente, manipuladora, preconceituosa e carente de políticas públicas voltadas para uma educação libertadora, onde homens e mulheres possam se igualar em deveres e direitos. Não se volta, apenas, à problemática das relações de gênero, mas também aos conflitos entre pais e filhos, questionando valores consumistas que impregnam essas relações. Como fundo teórico de base para a construção de um novo tipo patológico de Don Juan moderno, a autora tem como referência principal a obra do filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard. Foi utilizada nessa análise da galeria feminina uma abordagem eclética, que reúne obras oriundas da psicologia, da literatura, da história cultural, da crítica feminista e da filosofia. |