Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Martinez Galan, Bryan Steve |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214106
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Resumo: |
Atualmente, os suplementos esportivos são comumente usados por indivíduos que se exercitam. Estudos demonstraram uma associação entre o uso de proteínas e o aumento da massa muscular. Entre os suplementos alimentares, foi demonstrado que a proteína do soro exerce um efeito positivo no mecanismo de síntese de proteínas. Por outro lado, a caseína, outro suplemento proteico, também apresentou resultados eficientes sob o mecanismo de síntese e degradação de proteínas. Portanto, acredita-se que a associação de proteína de soro de leite e caseína na proporção de 80 a 20% será ideal para estimular o pico e o tempo de permanência dos aminoácidos de cadeia ramificada na circulação sanguínea, além de proporcionar maior retenção dos metabólitos finais do metabolismo de proteínas. Objetivo: Comparar os efeitos da suplementação com proteínas de soro e caseína em diferentes proporções no tempo de permanência dos aminoácidos e nos metabólitos finais do metabolismo das proteínas (nitrogênio urinário, creatinina e ureia). Métodos: Um estudo duplo cego, cruzado e agudo foi realizado com suplementação em diferentes proporções de caseína ou proteína de soro de leite, todos os participantes utilizaram as diferentes preparações de suplementos de proteína, de acordo com amostragem aleatória. 1) Proteína de soro de leite (WP), 2) Caseína (CAS), 3) Proteína de soro de leite 80% e caseína 20% (WP / CAS), 4) 80% de caseína e proteína de soro de leite 20% (CAS / WP) e Placebo (PLA) após uma sessão de exercício resistido de alta intensidade. Amostras de sangue foram coletadas para análise dos aminoácidos plasmáticos, leucina, isoleucina e valina, além dos metabólitos finais do metabolismo das proteínas, creatinina, ureia e nitrogênio urinário. Resultados: Os participantes consumiram 1,49 e 1,70 g / proteína / kg / dia antes e após o protocolo de exercício físico, respectivamente. Em relação ao exercício físico, observou-se que altas intensidades foram realizadas de acordo com o protocolo ao avaliar o teste de 1RM e PSE de cada sessão, um comportamento diferente foi observado entre os diferentes suplementos e dor muscular tardia. Observaram-se diferenças significativas quando comparadas as concentrações de creatinina entre CAS – CAS/WP (p=0,05); CAS - WP (p=0,03) e ureia entre CAS – CAS/WP (p=0,05); CAS – WP (p=0,007) respectivamente, assim como diferenças significativas nas concentrações de valina, (p=0,00); isoleucina, (p=0,00) e leucina, (p=0,00) entre PLA e os suplementos de proteína assim como quando comparado as concentrações de isoleucina, (p=0,01) entre WP/CAS e CAS. Quando aplicado o Teste de 1RM e PSE de cada sessão, observou-se um comportamento diferente entre os diferentes suplementos e dor muscular tardia. Conclusão: conclui-se que a suplementação de proteína, permite alterar as concentrações dos aminoácidos, o que manteve os níveis plasmáticos de aminoácidos após exercício de musculação de alta intensidade, e dependendo da situação o possível reaproveitamento dos aminoácidos como substrato energético. O protocolo de jejum e exercício de alta intensidade provocou estresse metabólico aumentando a excreção de nitrogênio urinário. A suplementação de proteína promoveu o balanço nitrogenado positivo sendo um estimulante da síntese proteica muscular atuando como um estimulo efetivo na diminuição da percepção de dor muscular. |