As relações do Brasil com os países amazônicos nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Lula (1995-2010): possibilidades e problemas do regionalismo aberto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Borges, Fábio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106301
Resumo: Essa tese avalia as relações do Brasil com os países amazônicos no período dos governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Lula da Silva (2003-2010). Será estudado o conceito de Regionalismo Aberto (RA) proposto pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) nos anos 1990. Identificaremos as possibilidades e problemas resultantes da política externa brasileira com seus vizinhos da região amazônica que em parte é influenciada pelo conceito de RA. A principal hipótese é que o processo de integração com os países amazônicos é bastante desequilibrado em favor do Brasil tanto do ponto de vista comercial como do investimento. É possível identificar uma convergência de interesses entre a diplomacia e alguns setores empresariais brasileiros, especialmente as construtoras que atuam na América do Sul. A lógica da Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA) proposta em 2000 pelo Brasil na primeira reunião da história entre presidentes Sul-americanos ilustra essa aproximação de interesses entre diplomacia e empresários brasileiros. O RA aplicado na região amazônica apresenta tanto possibilidades quanto problemas, os quais serão demonstrados nessa pesquisa.