Registro de bivalves dulcícolas no Cretáceo (Berriasiano Tardio) da Bacia do Jatobá: sistemática e implicações paleoecológicas
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/255372 http://lattes.cnpq.br/3932468536649338 https://orcid.org/0000-0002-3815-8802 |
Resumo: | A Bacia do Jatobá é uma das bacias interiores do Brasil que surgiram durante a fragmentação do Supercontinente Gondwana, processo que teve como consequência inúmeras alterações geológicas e biológicas, como por exemplo a formação do Oceano Atlântico. Localizada no estado de Pernambuco, faz parte do rift Recôncavo-Tucano-Jatobá. Os trabalhos geológicos na bacia remontam a meados do século XIX, mesma época em que se iniciaram os trabalhos paleontológicos na região, entretanto, nesse período, os fósseis apresentados não foram classificados. Os fósseis da Bacia do Jatobá são majoritariamente de invertebrados bivalves, gastrópodes e conchostráceos. Tratando-se dos moluscos bivalves registrados até agora, são apenas de origem marinha e devoniana. Este trabalho traz a primeira ocorrência de animais de água doce, especificamente de bivalves, além de configurar o primeiro registro deste táxon para o Cretáceo da bacia, sendo os bivalves registrados atribuídos à família Iridinidae. A característica mais marcante destes animais é a charneira com dentição dupla, heterodonte e taxodonte. A presença da família Iridinidae no Cretáceo Inferior da América do Sul pode representar que a família originou-se neste continente ao invés do continente Africano, como acreditava-se anteriormente. Dois gêneros novos e duas espécies novas são apresentados, os táxons novos são, até o momento, o registro mais antigo de iridinídeos no mundo. Os táxons foram analisados sistematicamente e as implicações paleoecológicas e evolutivas de seu registro, discutidas |