Avaliação uterina e diagnóstico da gestação em macaco-da-noite (Aotus azarai infulatus) por ultra-som em modo-B

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Monteiro, Frederico Ozanan Barros [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98208
Resumo: O presente estudo objetivou avaliar o útero e diagnosticar a gestação de macacos-da-noite por ultra-som. Selecionaram-se doze casais, sendo cinco fêmeas primíparas e sete multíparas pertencentes ao Centro Nacional de Primatas, Ananindeua - Pará. Utilizou-se o aparelho de ultra-som GE® Logiq a 100 MP, com transdutor transabdominal linear 7,5 MHz. As fêmeas apresentaram úteros simples, de formato alongado, com contornos regulares e textura ecogênica homogênea. A avaliação demonstrou similaridade com o útero de outras espécies de primatas. As dimensões uterinas de fêmeas primíparas e multíparas foram respectivamente: diâmetro crânio-caudal (18,5 l 1,36; 19,09 l 1,42 mm), dorso-ventral (5,4 l 0,59; 5,73 l 0,7 mm), transversal (9,1 l 0,59; 9,32 l 0,58 mm) e volume uterino (0,476 l 0,08; 0,540 l 0,1 cm3), (média l dp). O volume uterino apresentou uma correlação positiva com a paridade da fêmea. A visibilização do saco gestacional e a presença do eco embrionário em seu interior foram preponderantes para a confirmação do estado de prenhez, entre 28 e 38 dias após o acasalamento. Entre 48 e 68 dias após o início do monitoramento foi constatada morte embrionária em 100% das gestações. O volume uterino máximo foi de 6,12 cm3. Fatores químicos (uso de tranqüilizantes) e ambientais (estresse de captura), podem estar relacionados com a mortalidade pré-natal.