Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Castro, Thiago Lucas de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/210859
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Resumo: |
Introdução: No decurso da obesidade o tecido adiposo branco funciona como promotor de inflamação, condição relacionada com a resistência à insulina (RI), enquanto o tecido adiposo marrom (TAM) pode contribuir com o equilíbrio energético através da termogênese. Paralelamente, em ambos os tecidos encontramos macrófagos infiltrados que, em condições fisiológicas, estão majoritariamente polarizados no sentido M2, ou seja, possuem um perfil anti-inflamatório. Contudo, na obesidade há um predomínio da polarização M1, contribuindo para inflamação sistêmica e RI. Nesse contexto, a literatura aponta que a falta de macrófagos M2 pode comprometer a termogênese do TAM, colaborando assim com o agravamento da obesidade e RI. Objetivo: Investigar os efeitos do exercício agudo de natação na infiltração e no balanço da polarização de macrófagos no TAM. Métodos: Camundongos Swiss foram divididos em três grupos experimentais: alimentados com dieta padrão (CTL), alimentados com dieta hiperlipídica (DH) ou alimentados com dieta hiperlipídica e submetido a um protocolo de exercício agudo de natação (EXE). Foram realizados testes de tolerância à glicose (GTT) e à insulina (ITT) com a finalidade de averiguar a resistência à insulina; e análises de imunofluorescência para verificar a infiltração e polarização de macrófagos. Resultados: Os grupos DH e EXE apresentaram peso corporal final maior que o CTL, sem qualquer diferença entre os primeiros. O exercício agudo foi capaz de reduzir a glicemia de jejum e a intolerância à glicose. Contudo, o exercício agudo promoveu melhora na tolerância a glicose. Quanto aos macrófagos, a natação não foi capaz de atenuar a infiltração, mas promoveu substancial incremento na polarização M2 e na quantidade de IL-10. Conclusão: O exercício físico possui a capacidade de promover a polarização de macrófagos M2 no tecido adiposo marrom, contribuindo assim para um aumento da termogênese. Dessa forma, o exercício pode diminuir a inflamação subclínica e crônica por mecanismos que vão além da perda de peso, contribuindo para o controle da resistência à insulina. |