Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Peres, Marina Gea [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143476
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Resumo: |
O presente estudo teve por objetivo verificar positividade ao Vaccinia virus em amostras de animais domésticos, selvagens e humanos provenientes de áreas com e sem histórico de surto, na região centro oeste do estado de São Paulo. Foram amostradas aleatoriamente 47 propriedades produtoras de leite, sendo 10 em Torre de Pedra (que já registrou dois surtos prévios ao presente estudo), 15 em Bofete e 22 em Anhembi (com histórico de surtos desconhecido). Avaliou-se a presença de DNA viral em amostras de sangue coletadas de bovinos, outros mamíferos domésticos e selvagens, bem como de humanos e de DNA viral em amostras de fezes e urina de pequenos roedores silvestres capturados nas áreas de mata das 47 propriedades analisadas. O DNA viral foi detectado em amostras de sangue de quatro vacas, um cavalo, três gambas (um Didelphis albiventris e dois Didelphis aurita), bem como em amostras de fezes e urina de pequenos roedores silvestres, sendo seis amostras positivas para DNA viral nas fezes (dois Oligoryzomys flavescens, dois Oligoryzomys nigripes e dois Sooretamys angouya), e uma para DNA viral na urina (Oligoryzomys flavescens). A análise das sequencias do gene vgf mostras nossas amostras agrupadas com amostras de Vaccinia vírus Brasileiras e vacinais, nos permitindo classificar o vírus detectado nas amostras de sangue, fezes e urina, como Vaccinia vírus. Relata-se pela primeira vez a detecção de DNA viral em amostras de sangue, fezes e urina de animais sadios, naturalmente infectados, e sugere-se que o Vaccinia vírus circula de forma subclínica na região amostrada. Adicionalmente sugere-se que roedores silvestres naturalmente infectados e aparentemente saudáveis são potenciais fontes de infecção evidenciada por eliminação de Vaccinia virus em amostras de fezes e urina. |