Tráfico de mamíferos, aves, répteis e peixes no Pará e São Paulo – Brasil de 2015 a 2020

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Souza, Natália Freitas de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/216454
Resumo: O Brasil é o berço de uma das maiores e mais diversas riquezas de fauna e flora. Nesse contexto, as espécies animais são bastante almejadas. A caça e o comércio de animais silvestres, apesar de ilegal, ainda é muito praticada impactando não só a sociedade, mas também a economia e, principalmente, os ecossistemas. Nesse cenário, fazer uma análise retrospectiva das espécies de animais silvestres envolvidas no tráfico é necessário para a otimização das estratégias de combate ao tráfico e, assim, evitar a defaunação. Para o estudo, foram obtidos dados de apreensões de animais silvestres (aves, mamíferos, répteis e peixes) realizadas pelo Ibama entre os anos de 2015 e 2020 para os estados do Pará e São Paulo. Dentre os grupos animais, houve um maior número de apreensões de peixes, seguido de aves, répteis e mamíferos. Houve predomínio de apreensões de peixes e répteis no estado do Pará e aves e mamíferos em São Paulo. Além dos animais íntegros, houve também apreensão de subprodutos de origem animal como couro, pele e carne. A identificação das espécies animais foi um ponto crítico que, por vezes, impossibilitou a inclusão de animais nesse levantamento. Desse modo, há necessidade de concentração dos esforços de instituições privadas e públicas bem como da sociedade para combater a prática de maneira efetiva e integrada.