Dinâmica populacional de Myzus persicae (Sulzer, 1776), Brevicoryne brassicae (Linnaeus, 1758) e Lipaphis erysimi (Kaltenbach, 1843) (Hemiptera: Aphididae) na região de Jaboticabal, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Souza, Vanderlei de Paula [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91346
Resumo: O trabalho teve como objetivos determinar a flutuação populacional de formas aladas e ápteras de Myzus persicae (Sulzer, 1776), Brevicoryne brassicae (Linnaeus, 1758) e Lipaphis erysimi (Kaltenbach, 1843) e avaliar a influência de inimigos naturais, de fatores meteorológicos e a distribuição vertical dos pulgões em couve, Brassica oleracea L. var. acephala DC., em Jaboticabal, SP. A amostragem de formas aladas e ápteras dos pulgões foi efetuada com armadilhas amarelas com água e coleta direta na parte aérea, enquanto os inimigos naturais foram averiguados por procura visual na parte aérea da couve e armadilhas de solo. As formas aladas dos pulgões começaram colonizar a couve em meados de maio, quando prevalesceram temperatura média de 22,6ºC, umidade relativa de 68,5% e ausência de precipitação pluviométrica. A colonização da couve por ápteros de L. erysimi iniciou-se quatro dias após a chegada dos indivíduos alados, para B. brassicae e M. persicae esse intervalo foi de 9 dias e 30 dias, respectivamente. As populações mais elevadas dos pulgões ocorreram na couve de julho a setembro, com os pulgões apresentando baixa atividade durante o verão e outono. Os ápteros de M. persicae predominaram nas folhas medianas da couve, o mesmo acontecendo com B. brassicae nas folhas apicais e L. erysimi nas basais. As aranhas, Cycloneda sanguinea (Linnaeus, 1775), Lebia concinna Brullé, 1837 e Diaeretiella rapae (Mc'Intosh, 1855) foram os inimigos naturais com maior potencial para controlarem as populações dos pulgões. A umidade relativa do ar foi o principal fator meteorológico a atuar sobre alados e ápteros dos pulgões, com a densidade populacional desses insetos diminuindo com o incremento da umidade.