Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
David, Priscila [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93342
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Resumo: |
A presente pesquisa discute as questões relacionadas às práticas das jovens das classes populares envolvidas nos crimes de estupro, sedução e rapto, todos delitos contra os costumes sociais, ocorridos na cidade de Assis entre os anos de 1950 e 1979, bem como as representações lançadas pelos membros do Poder Judiciário sobre tais comportamentos. A grande maioria das vítimas destes delitos estava diretamente envolvida no mercado de trabalho e possuía um menor monitoramento de suas práticas sociais. Diante disto, os membros do Poder Judiciário, os quais preservavam as representações tradicionais sobre o feminino, repreendiam estes comportamentos e os consideravam desviantes da moral e dos costumes. Sem levar em consideração a idade e as características culturais das vítimas, julgavam-nas como se fossem mulheres rebeldes e, muitas vezes, promíscuas. Pertencentes a um grupo social específico, essas jovens foram vítimas não apenas dos crimes contra os costumes, mas também da discriminação de uma sociedade machista e conservadora. |