Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Laércio Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202239
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Resumo: |
O Planalto Ocidental Paulista (POP) corresponde a aproximadamente 13 milhões de hectares (~ 50% do estado de São Paulo) e se destaca na produção de citros no país (80% da produção nacional), com participação significativa na produção de açúcar e álcool. A diversidade geológica e geomorfológica da região é a principal causa da variabilidade espacial dos óxidos-Fe, principalmente goethita (Gt), hematita (Hm), maghemita (Mh) e magnetita (Mt). Assim, o conhecimento da variabilidade espacial desses óxidos possibilita definir áreas mínimas de manejo, planejar estrategicamente as atividades operacionais e identificar o potencial das áreas agrícolas, além de contribuir para redução de risco ambientais e custos com insumos. Portanto, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de caracterizar a variabilidade espacial dos óxidos-Fe em solos do POP, utilizando difração de raios X (DRX), espectroscopia de refletância difusa (ERD) e susceptibilidade magnética (χ). Desenvolvidos das rochas arenito (Formação Vale do Rio do Peixe — VRP) e basalto (Formação Serra Geral — SG), os solos do POP estão distribuídos em três estágios de evolução da paisagem: pouco, moderadamente e altamente dissecados. Um total de 300 amostras, coletadas a uma profundidade de 0,0–0,2 m, representativas dos compartimentos geológico e geomorfológico foram caracterizadas por DRX, ERD e χ. Os resultados analíticos foram avaliados por análises estatísticas, e a variabilidade espacial por análise geoestatística. O contraste litológico arenito e basalto e o grau de dissecação da paisagem controlam a variabilidade espacial de Hm, Gt, Mh e Mt em ambientes com baixos e altos níveis de óxidos-Fe. A similaridade entre os mapas obtidos pela técnica convencional (XRD) e os métodos indiretos (ERD e χ) atesta a eficiência e confiabilidade da ERD e da χ na caracterização espacial dos óxidos-Fe do solo. A aplicação da ERD e da χ torna viável o mapeamento de óxidos-Fe em grandes áreas, sob complexas relações solo-paisagem, em menos tempo e custo em relação à DRX |