Compressão extrínseca da artéria poplítea em indivíduos assintomáticos atletas e não atletas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Almeida, Marcelo José de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87357
Resumo: A Síndrome do Aprisionamento da Artéria Poplítea (SAAP) é uma doença caracterizada pela compressão extrínseca dessa artéria, causada pelo desvio de seu trajeto anatômico habitual ou por estruturas músculo-tendinosas da fossa poplítea. Os sintomas clínicos costumam aparecer quando os indivíduos realizam esforços físicos. Distinguem-se dois tipos de SAAP: a clássica ou congênita e a funcional ou adquirida. Na forma clássica, distúrbios do desenvolvimento embrionário provocam anomalias da artéria poplítea ou de estruturas adjacentes que ocasionam a compressão. Na forma funcional ou adquirida, identifica-se apenas hipertrofia dos músculos gastrocnêmios como possível causa do encarceramento. O diagnóstico, em ambos os tipos, é feito pela detecção de oclusão ou estenose significativa da artéria poplítea às manobras de dorsiflexão e hiperextensão ativa dos pés, utilizando-se o mapeamento dúplex, a ressonância magnética ou a arteriografia. A identificação desses testes positivos em indivíduos assintomáticos e sem alterações anatômicas, trouxe questionamentos a respeito da especificidade dos testes diagnósticos. Neste trabalho é feita uma revisão da SAAP anatômica e funcional, além de serem discutidas a acurácia, sensibilidade e especificidade dos testes diagnósticos em cada caso.