Correlação de biomarcadores ultrassonográficos preditores de aterosclerose precoce em mulheres na pós-menopausa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rosa, Felipe Damascena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180306
Resumo: Introdução: Os eventos cardiovasculares são as principais causas de mortalidade no mundo, conforme dados da Organização Mundial de Saúde. Predisposição genética, bem como fatores de risco clínico como hipertensão arterial, tabagismo, idade, dislipidemias, diabetes melito e obesidade são as bases para o desenvolvimento de doença aterosclerótica. A detecção da aterosclerose em sua fase pré-clínica, por meio da avaliação da espessura do complexo médio-intimal (CMI) e da variação da distensibilidade arterial (DART) após teste de hiperemia reativa poderia contribuir para a redução da morbidade e mortalidade por causa cardiovascular. Objetivos:compreender as relações entre biomarcadores ecográficos precoces (CMI e DART) em mulheres pós- menopausa e os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares: idade, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes melito tipo 2 (DM-2), dislipidemias, índice de massa corpórea, tabagismo. Assim como avaliar a possível correlação entre os biomarcadores de aterosclerose precoce e disfunção endotelial mensurados pela ultrassonografia. Materiais e Métodos: clínico, analítico e transversal, com 217 mulheres atendidas, submetidas a questionário e exame físico padronizado, bem como avaliação ecográfica da espessura do CMI e DART. A análise estatística foi realizada por meio de regressão logística múltipla e quando necessário, o Teste de Tukey para análise de variância, por meio do software SAS 9.3. Foram considerados resultados com significância estatística p < 0,05. Resultados: regressão logística multivariada revelou que a ausência de hipertensão arterial sistêmica (OR 0,53 IC95%: 0,28-0,99 ),diabetes melito (OR 0,33 IC95%: 0,11-0,99), idade mais jovem (OR 0,30 IC95%: 0,26-0,99) apresentam-se como fatores protetores em relação a espessamento do CMI, bem como a ausência de dislipidemia seria fator protetor para alteração da DART (OR 0,45 IC95%: 0,24-0,84). Não se encontrou significância estatística entre DART e CMI. Conclusão: existe correlação entre os biomarcadores ultrassonográficos de aterosclerose precoce e os fatores de risco clínicos para aterosclerose; a relação entre espessura do complexo médio-intimal e marcadores de reatividade vascular (DART) não apresentou significância estatística.